Friday, March 31, 2006

Fim de Março

Há um mês fiz um post sobre o fim de Fevereiro. Depois disso deixei nos drafts os meus objectivos para Março. Poucos não foram atingidos de todo, alguns ainda estão em conclusão, e poucos foram já atingidos e concluídos.

Li hoje que 25% de 2006 já foi à vida, e parece que foi ontem que estava a contar de 12 para 0 "Feliz ano novo!!!"

Thursday, March 30, 2006

Queremos mais...

Está feito. Fechado o negócio com a easyjet. 160 euros por pessoa, voo até Paris dia 21 de Junho, Clio alugado no aeroporto charles de gaulle e estaremos (eu, Tiago e Rui) a caminho do mundial da Alemanha. O meu lado economicista obriga-me a fazer estas contas: São 160 euros por pessoa com voo e aluguer de carro durante 4 dias. Acho que foi um bom negócio!

"Queremos mais"... dizia canção do EURO 2004. Continuamos a querer mais agora, e sobretudo queremos menos ais. Mas sabemos que se não houver "mais" a festa far-se-á na mesma.

Será a Peña de Portugal. Já não haverá benfica nem sporting. O Deco não será assobiado, até o Tonel pode vir a ser dos nossos. Nessa altura somos todos adeptos do mesmo clube. E isto é que dá cor à vida, e afinal de contas é mesmo para isso que cá andamos.

ÓÓÓÓÓÓÓÓÓHHHHHHH PORTUGAL ALEZ, PORTUGAL ALEZ, PORTUGAL ALEZ, PORTUGAL ALEZ...

Comentário aos comentadores

Ainda sobre esta "profissão" da moda de comentador. Ontem dizia o Pacheco Pereira "O simplex tem medidas muito positivas, mas foi anunciado de uma forma extremamente propagandista".

Há uns tempo o mesmo Pacheco Pereira dizia que em politica é por vezes mais importante a forma do que o conteúdo porque é preciso saber explicar bem às populações as medidas que se tomam.

Começo a perceber que para um bom comentador o importante mesmo é arranjar tema de conversa.

Wednesday, March 29, 2006

Back-ups

A capacidade de memória do meu PC já tinha dado avisos de estar a chegar ao fim. Hoje deu o aviso final e obrigou-me a fazer back-ups. Copiei para CDs algumas coisas que uso pouco (ou nunca) mas que teimava em guardar.

Agora tenho o PC mais leve e pronto a receber mais informação. Não seria bom podermos fazer o mesmo tipo de limpeza com as nossas memórias?

Ver os outros fazer

Ainda a propósito do post anterior. Quando li a noticia fiquei indignado e surpreendido. Indignado porque à partida acho impensável alguém tentar evitar a publicação de um livro a não ser que este contenha inverdades. Sendo um livro de opinião julgo que o máximo que pode conter sejam opiniões, erradas ou não, consensuais ou não, isso pouco importa.

Mas fiquei surpreendido com a falta de tacto da Oficina do Livro e/ou da Margarida Rebelo Pinto porque o meu lado economicista disse-me logo "alto lá, o tal de crítico que ía vender umas centenas de exemplares é bem capaz de chegar a uns milhares com esta resistência da Oficina do Livro que só resulta em publicidade gratuita"

Seja como for, apesar de estar neste caso emocionalmente do lado do crítico, nunca simpatizei com os que fazem disso uma profissão.

Acho que ser critico profissional, ou comentador profissional é escolher estar permanentemente do lado dos que vêem fazer.

É daquelas frases que ficam gravadas para sempre: "Na vida há 3 tipos de pessoas, as que fazem, as que vêem fazer e as que perguntam o que aconteceu".

Escolher estar permanentemente do lado das que vêem fazer não me suscita grande simpatia.

Ainda assim estou curioso se, daqui por 10 anos quando estiver a reler este post, continuarei virgem em relação à escrita da Margarida Rebelo Pinto com a qual, até hoje, nunca passei dos preliminares.

Vai lá vai

Deparei-me com a capa do público que dizia "Margarida Rebelo Pinto e Oficina do Livro tentam impedir a publicação de um livro onde a autora é criticada"

Por curiosidade fui procurar o autor que, obviemente, tem um blogue.

Ainda não encontrei o post que dá origem ao livro de critica à Margarida Rebelo Pinto, mas encontrei um não menos interessante sobre o Possidónio Cachapa, aqui.

É por estas e por outras que a malta até tem medo de escrever seja o que for!!

Tuesday, March 28, 2006

Fim de semana prolongado

Estive ausente do blog e ausente das noticias durante os ultimos dias. Estive a passear com o Ralf e a Jennifer.

Hoje, de regresso ao PC, lá visitei os blogues do costume e já me sinto a par das "últimas".

Mas hoje joga o benfica, e o bilhete na minha carteira pesa toneladas e parece ter uma ligação telepática com a minha mente. Provavelmente o meu fim de semana prolongado só acaba hoje às 21:30.

Monday, March 27, 2006

Como internacionalizar um BLOG?


Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!Angelina Jolie !!!!

Como aumentar as visitas num BLOG?

Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!! Merche Romero !!!!









Friday, March 24, 2006

Castelo de papel

Constato que o filme "segredo de brokeback montain" fez com que a palavra "cowboy" passa-se a ser sinónimo de panasca!!

E eu que orgulhosamente sempre troquei o "João" por "Fernando" na música da Ana Faria "O Fernando o Fernando quer ser cowboy ou então então super-heroi".

Daniil Harms

Não era cedo nem era tarde, fui ao google e redescobri Daniil Harms.

Ele não se importará que eu aqui o cite...

«Era um homem ruivo que não tinha olhos nem orelhas. Também não tinha cabelo, pelo que só convencionalmente se podia chamar ruivo.

Não podia falar, porque não tinha boca. Também não tinha nariz.

Nem sequer tinha mãos, nem pernas. Não tinha ventre, não tinha costas, não tinha coluna vertebral nem quaisquer entranhas. Não tinha nada! Por isso não se compreende de quem se trata.

É melhor não falarmos mais nele.»

(Daniil Harms)

Mais sobre Daniil Harms

Pensamento

Ele já ía no ar, depois caiu e deixou de ir no ar. Esteve quase onde estava sem conseguir ser o que era no momento exacto em que lá chegou.

Este texto é meu, mas o estilo é do Danil Harms (merece um bold e um italico em simultaneo). Lembro-me de um livro que marcou alguns anos da minha vida. Foi-me oferecido pelo Manuel Pinheiro. Nunca mais o vi, nem o livro nem o Manuel Pinheiro, tenho saudades dos dois.

Danil Harms... nem sei se é assim que se escreve. Um dia destes ainda o procuro no google.

Homenagem aos Polícias

Quase todas as minhas experiências com polícias foram más. Pensando bem, talvez ande pela metade.

Mas na televisão quase sempre que os polícias são noticia é pelas piores razoes, subornos, abuso de autoridade, ineficácia, etc.

Quase nunca é noticia quando a polícia faz coisas bem, exceptuando as apreensões de droga da PJ.

Ontem estava a ver a noticia de que a PSP teria feito uma operação a nível nacional de combate ao mercado ilegal de armas e 5 polícias (também eles da PSP) foram detidos por envolvimento.

O que sai da noticia é a corrupção dos 5 policias envolvidos e custou-me algum tempo até perceber que também há nesta história outros polícias, os herois, que montaram uma operação e a executaram com isenção e eficácia.

Fiquei a pensar o quão preconceituoso sou em relação à polícia e decidi que, para memória futura, devia escrever isso no blog, para que no futuro me lembre que houve um dia em que consegui ver o lado positivo do trabalho que faz a polícia em Portugal e o quanto devemos estar gratos por eles existirem.

Da próxima vez que um sr. fardado, anafado, de bigode, se aproximar do meu carro e disser "boa tarde, os documentos se faz favor, seus e da viatura" vou agradecer-lhe antes de mais nada, agradecer-lhe por estar ali a tentar apanhar os maus enquanto eu me passeio no meu veiculo motorizado. Até lhe vou tentar dar um beijinho na cara, se o bigode o permitir.

Os Josés

Ontem comemorou-se 20 anos desde a entrada de Portugal e Espanha na União Europeia, CEE na altura.

Durão Barrosa assinalou a ocasião e diante de uma plateia de jornalistas, ladeado por Sócrates e Zapatero disse "Hoje celebramos 20 anos desde a entrada na UE, com José Luiz Zapatero, José Sócrates e José Manuel Durão Barroso, significa que os Josés estão a avançar heheheh"

"Os josés estão a avançar"?

Esquecendo a piadinha, que por acaso até tem graça (não vou pegar no DUrão só por pegar).

Acho que o que está mesmo mesmo a avançar é Espanha. Essa é a análise que hoje se pode e deve fazer, desmistificando o paraíso da governação de Cavaco Silva mas no fundo responsabilizando todos. E que dessa análise séria saiam linhas de orientação para que nos próximos anos não se cometam os mesmos erros.

Vem aí o último grande quadro comunitário de apoio, se não é agora que avançamos é nunca!!

Thursday, March 23, 2006

Apelo

Haverá algum advogado que queira debruçar-se sobre as leis que orientam o tribunal internacional e que apresente uma acusação contra os líderes das administrações americana e inglesa? No mínimo!!!

Ou o qualquer dia corremos o risco da Espanha julgar que temos armas de destruição maciça escondidas nas grutas de mira d'aire e temos uma invasao. Morrem 50000 portugueses e, passados 3 anos, diz o Zapatero: "Desculpem, enganei-me, eram só estalagtites"

Wednesday, March 22, 2006

"Olha.. enganei-me!" diz ele...

É tão bonita a politica. Quando caiu a ponte de entre-os-rios Durão Barroso era lider do PSD e Jorge Coelho Ministro da Administração Interna.

Jorge Coelho achou que tinha responsabilidades politicas e demitiu-se do cargo, apesar de não ter dado ordem para que a ponte caísse, achou que o facto de não ter assegurado que as manutenções se efectuassem devidamente era por si só suficiente para assumir as suas responsabilidades. Durão Barroso, como líder da oposição, aplaudiu.

Agora diz-nos o Durão que se enganou no Iraque e apoiou uma guerra sem sentido.

Resultado: Durão foi "promovido" a Presidente da Comissão Europeia.

Não se demite, não pede desculpa ao povo iraquiano. Não pede desculpa aos portugueses que se viram embrulhados numa mentira quando a predisposição era a oposta, todas as sondagens o diziam.

Se calhar a politica é isto, é uma negociação. Para chegar a Presidente da Comissão Europeia seria necessário dar a cara por uma mentira, mesmo que isso implicasse uma guerra com dezenas de milhares de mortos.

Demitirem-se seria o mínimo que podiam fazer, mas o lugar que mereciam mesmo não anda muito longe do de Milosevic. O problema é que o tribunal de Haia só funciona para senhores da guerra sem embustes, frontais. Só mudam na forma, mas pelos vistos a forma ainda é o mais importante.

"Óh Jaime paga o que deves"

Ontem alguem de quem não gosto particularmente (Paulo Portas) disse uma coisa com a qual concordo em absoluto. Por momentos até senti medo de mim mesmo :-)

Dizia ele que juntamente com a declaracao universal dos direitos do homem deveria vir uma eclaracao universal dos deveres do homem.

E é com isto que concordo, ora vejamos, o programa dele tem 1 hora e esta frase demorou 10 segundos a dizer e 20 segundos a desenvolver. Pelas minhas contas concordei com 0,83% do que ele disse no programa, assim já parece menos assustador.

Mas pensando na questão dos deveres do homem. É um facto que a declaração dos direitos do homem foi um passo importante para um mundo que se quer mais humanista, mais preocupado com o bem estar das pessoas e os seus direitos fundamentais. Mas uma das consequências desta onda humanista do séc. XX tem sido o esquecimento em relação ao outro lado, o lado dos deveres.

Eu tenho o direito à liberdade de expressão, mas também tenho o dever do respeito pelas outras culturas e pelas outras religiões. E eu, que concordo com a publicação dos cartoons, seria sem dúvida mais ponderado na forma.

Tenho o direito ao trabalho, mas tenho o dever de respeitar o bem comum. Na maior parte dos conflitos sociais de hoje que têm o trabalho como pano de fundo, há sempre uma ideia de que de um lado está um empresário sem escrupulos e do outro está um trabalhador cansado e explorado. Não é bem assim, muitas das medidas de flexibilização da legislação laboral visam a criação de mais emprego.

Mas a troca de emprego será mais frequente? sim! A exigência no local de trabalho será maior? sim! A produtividade será maior? sim!

Ou seja, os direitos de uns serão assegurados à custa dos direitos de outros. Mas os "uns" aqui são mais que os "outros" e além disso encaixar-se-ão num sistema que produz mais e quando produz produz para todos, para uns e para outros.

Já se viu o que economias de direitos estanques ao trabalho produzem colectivamente. E aquilo que se viu não é bom. Toda a gente tem trabalho, sim! Mas ganham mal individualmente e produzem pouco colectivamente, tornam-se sociedades dependentes das importações para bens mais inovadores e assim gastam grande parte da riqueza interna. Temos muitos exemplos no leste.

Mas esta questão dos direitos vs deveres vai muito mais além da legislação do trabalho. A face que mais me choca é esta ideia mítica do estado serem "eles". E o estado, ou seja, eles, ter de tomar conta de nós. Sim, porque nós temos direitos.

Acho que nós (o estado) temos de tomar conta uns dos outros porque devemos viver numa sociedade solidária. Mas temos de ter a noção de que somos "Nós".

Ainda ontem vi em Portugal a manifestação dos agricultores, um deles de auricular sem fios na orelha dizia para a camara "Óh Jaime paga o que deves".

"Óh Jaime paga o que deves"... Jaime é o ministro da agricultura. O dever do Jaime é pagar, o direito do agricultor do auricular é receber infinitamente fundos europeus para que possa fazer o seu negócio sem ter de pensar nessa coisa complicada que se chama mercado.

No mesmo dia, ontem, a SIC passou uma peça no telejornal sobre um casal português da cidade que resolveu ir viver para o campo e sem subsidios montou um negócio de ervas aromáticas. Ele diz que já não tem sábados há 3 anos porque aos sábados há os mercados e as feiras (sacana do mercado). Mas diz isto contente pois logo a seguir revela que não podia estar mais feliz, montaram o seu negócio sem subsidios e realizaram o seu sonho de viver no campo.

Ainda bem que estes jovens empreendedores não tinham o contacto do Jaime.

"Nós" - 740 mil euros mais pobres

Há pessoas que nos desiludem. Aconteceu aqui.

Duas coisas me fazem confusão neste episódio.

1. Porque é que o fisco funcionou mal com este contribuinte, beneficiando-o, num ano em que eram notórias as proximidades entre o governo e o dito contribuinte (2004).

2. Mesmo havendo um erro na notificação, mas estando provada a existencia da divida, nao deveria ser o Dr. António Carrapatoso, cidadão exemplar, preocupado com a seriedade dos políticos, sempre com a palavra "credibilidade" na ponta da lingua, homem para chegar às finanças e dizer "está aqui o que devo!!!"?

Tuesday, March 21, 2006

Dia mundial da poesia

Crentes de um destino que era outro,
sem saber o que fazer com aquele que nos foi entregue.
Sem rosto nem alma de dragão,
qual espada que geme de terror.

O mundo nem sempre é justo, nem é dos justos.
Por vezes tem traços de grandeza,
quase sempre sombras esquecidas
de uma luz que já passou e nem foi vista.

Do outro lado da rua rompem-se alegrias numa voz aguda e afinada.
Nada ficou por celebrar.
As luzes que não se viam eram ditas.
E desditas que foram,
celebrou-se a recordação do que se disse.

De que lado estamos? ou de que lado somos?

O das estrelas que ainda são sombras,
tão brancas e brilhantes como a própria imagem da vitória?

Ou o das folhas que,
agora caídas, nunca foram tão verdadeiras e reais?

"Acabou", dizem elas sem rosto nem alma de dragão,
ainda assim sem gemido de terror!

Caricaturas Cristãs




Monday, March 20, 2006

Descoberta

Desde ontem que descobri que tenho uns musculos novos que há 29 anos que não eram utilizados. As moto 4 descobriram-nos, puxaram por eles... ao menos agora já sei onde estão, e eles insistem em gritar que existem, deve ser o entusiasmo da juventude destes musculos que para todos os efeitos só têm 2 dias de idade.

Dia do pai - o primeiro

Foi o meu primeiro dia do pai do lado dos que recebem.

É de facto diferente, o Raul apareceu com um quadro pintado por ele, com a ajuda da Paula, mas a obra tinha a sua marca muito pessoal.

Hoje recebi uma sms do Valter a dizer que a Margarida tinha nascido às 9 e 11. Parece que esperou pelo fim do dia do pai para não nascer já com a obrigação de ir comprar qualquer coisinha. Vês Valter, agora tens de esperar um aninho!!

Mas é giro isto do dia do pai. Devia haver mais. Dia do irmão, por exemplo. Se calhar não há porque quem inventa isto é filho único... será?

Mudando de assunto, ontem no conselho nacional do CDS houve porrada de criar bicho, entre os filhos, porque ontem o Freitas do Amaral foi poupado... deve ter sido por respeito ao dia do Pai. Sim, nem os partidos são orfãos.

Eu passei o meu primeiro dia do Pai do lado dos que recebem. Este dia deixou de ser o dia do meu pai e do Alvarito, agora tambem é um bocadinho meu.

Apesar disso passei grande parte do dia a recuperar do esforço de sábado, o Tiago explica isso melhor. Fico-me por aqui, ainda me doiem os braços.

Thursday, March 16, 2006

Duvida

A partir de que idade é que uma pessoa se qualifica para "pessoa de idade"?

10 anos de namoro

10 anos, mais de um terço das nossas vidas. É esta a data que hoje celebramos, a data em que há 10 anos atrás aceitámos uma relação que tinha tudo para ser só uma brincadeira. Tu gostas de doces, eu de salgados, tu gostas de cidade e eu de campo, tu de castanho e eu de azul.

Já não sei o que contou mais, se as diferenças, muitas, ou as semelhanças, poucas mas boas. Mas gosto de ambas.

Sem diferenças não nos desafiamos, sem semelhanças fundamentais não sabemos aceitar as diferenças como positivas.

Seja, como for, há 10 anos dávamos o primeiro passo. O primeiro de tantos feitos em conjunto. Foram os 10 anos mais importantes das nossas vidas, e ali estivemos sempre, os dois, com olhares que se tocam, sempre a saber os porquês das coisas, sempre a saber mais do que as palavras podiam explicar.

E os próximos? O que nos trarão os próximos anos de namoro? Olho-os com tanta vontade de os viver, e de aprender, todos os dias, a que sabe o amor.

Wednesday, March 15, 2006

Malandro

Ontem fui ver a Ópera do Malandro. 2ª vez que o Raul ficou sem a maezinha dele. O Pedro ficou a tomar conta.

Começava Às 21:00, às 20:55 ainda estavamos em Queijas. Chegamos ao Coliseu às 21:10, ao sair do carro a Paula caiu e torceu o pé. Entramos no coliseu às 21:25.

O Malando andou ali no fica que ginga, que mete, que faz... O malandro ganhou no fim. Felicidade!!

E o Badaró? Que é feito do Badaró?

Tuesday, March 14, 2006

Confuso

- Estou confuso!
- Confuso, mas não estavas entusiasmado?
- Sim, estou profissionalmente entusiasmado e já me tinha desabituado.

Recrutamento de pessoal especializado

Rochoso. Ali mesmo ao lado da marmeleira, encostado ao monte da margarida. (ver mapa em baixo)

Impressionante a noticia de que o presidente da junta de freguesia de rochoso teria deixado uma conta de telefone de 50000 euros por ligações a linhas eróticas em apenas 2 meses e meio de mandato.

Impressiona também o facto de se julgar logo o sr. Presidente sem se tentar perceber a estratégia que estava por trás deste contacto intenso com as linhas eróticas. Ninguém quis saber se o sr. Presidente estaria a tentar recrutar meninas que se fixassem nesta povoação do interior desertificado e obviamente que a argumentação teria de ser longa. Foram todos pelo caminho mais fácil que é o de condenar o sr. Presidente pressupondo que ele teria feito as chamadas por puro prazer. Puro prazer pessoal, imagine-se!!!

Se eu fosse presidente da junta de rochoso também queria trazer moçoilas giras e bem dispostas para se “fixarem” na aldeia, arranjarem um bom partido entre os nativos e fazerem a vila crescer. Já não há esperança que o Manuel do Pipo, o Quim da Coxa e o Zeca Zarolho arranjem mulher num raio de 50 kms. As únicas fêmeas que ali há pousam as quatro patas no chão quando andam, e as que andam em duas usam bigodes compridos para amparar os movimentos.

Está um sr. Presidente da junta a pensar no futuro da região, a combater a desertificação do interior, a lutar pela fixação de quadros, e o que é que tem em troca? Chacota publica, crítica injusta e enxovalho nacional!

E já agora que atire a primeira pedra o presidente de alguma coisa que nunca usou o telefone da instituição que representa para fazer umas chamadinhas eróticas. Sim, sr. Jorge Sampaio, sei bem porque ainda não se pronunciou sobre esta notícia do seu congénere de rochoso, telhados de vidro, não é? Deixe lá, a sua situação também pode ser facilmente justificada.

Monday, March 13, 2006

Determinação

Um ano de socratismo. Cá está um politico que nunca terá um "ismo", nem mesmo um "ice". Socrates não permite isso. Soarismo, Cavaquismo, Guterrismo, mas Socratismo soa mal.

Enfim, para os devidos efeitos, um ano de governação de Sócrates.

Determinação é a palavra chave usada pelos analistas politicas, comentadores e até pelas restantes pessoas que não sendo analistas nem comentadores também acham que determinação é a palavra chave e por isso dizem-no.

Determinação. A oposição elogia o governo usando a palavra "determinação". No fundo é uma palavra que não compromete.

Se as coisas correrem bem dizem "como vêem, tinhamos razão, era um governo determinado". Se correr mal dizem "cá está, era um governo determinado e teimoso que conduziu o país de forma cega para a ruptura".

Hitler também era determinado, e de que maneira. Bush é determinadissimo. E podia alargar a lista a outras monstruosidades da politica internacional, mas fiquemo-nos por estas duas principais.

A questão é que "determinação" não aquece nem arrefece, os comentadores, os jornalistas, a oposição, nós o povo, estamos todos mais ou menos em anestesia há 1 ano. Saímos de um governo ridiculo e estamos mais ou menos fascinados por um governo que não comete gafes todos os dias, um primeiro ministro que não diz o que lhe vem à cabeça e contradiz à tarde o que disse de manhã, ministros que não se demitem, que não se insultam uns aos outros. Estamos anestesiados com a normalidade. O que é facto é que o governo tem dado boas indicações, mas os resultados não chegaram ainda e a posição mais confortável de todos (comentadores, oposição, jornalistas, nós) é ver no que isto dá e qualificar o primeiro ano com palavras descomprometidas.

Faltam 3 anos e meio para o fim da legislatura. Até os resultados terão de aparecer, a "determinação" já não chegará. Eu acredito que os resultados vão chegar, mas acho que aqueles que hoje elogiam a determinação torcem um bocadinho para que não passe disso com medo de terem de destronar o Marquês de Pombal e terem de arranjar um sufixo que fique bem com Sócrates.

O meu fim de semana

Tenho uma moção à minha frente que diz que....

Proponente é o comité nacional...

Secundante é a AIESEC Coimbra Nefe...

Proponente a falar a favor da moção...

Secundante a falar a favor da moção...

Vozes a favor da moção...

Vozes contra a moção...

Generalidades...

Votos contra a moção...

Abstenções...

Votos a favor da moção...

A moção foi aprovada por unanimidade e aclamação...

O timing é tudo

Recordo aqui um dos momentos em que estive mais perto do sucesso na minha curta e não muito bem sucedida experiência como "editor".

Estavamos a 19 de janeiro de 2004. "O Código de Da Vinci" estava nos tops de venda em Nova Iorque mas na europa ainda poucos países o tinham publicado.

________________________________________
From: ---------, Tanika [mailto:-----------------------]
Sent: terça-feira, 20 de Janeiro de 2004 16:14
To: Fernando Mendes
Subject: RE: Da Vinci Code

Dear Fernando Mendes,

Thank you for your interest in THE DAVINCI CODE.

Please contact the agent handling foreign rights: Sanford Greenburger Associates, (phone) 212-206-5600, (fax) 212-463-8718.

Thanks.

All best,
Tanika


-----Original Message-----
From: Fernando Mendes [mailto:------------------------]
Sent: Monday, January 19, 2004 10:59 AM
To: ---------, Tanika
Subject: Da Vinci Code

Dear Tanika ---------,

Your contact was given to me by ------------- of RandomHouse.

------------ is a publisher in Portugal. We are very interested to translate, publish and distribute the Da Vinci Code in Portugal (and maybe other Portuguese speaking countries like Brazil).

Do you already have an agreement with any Portuguese publisher?

Best regards,
Fernando Mendes
_______________________________________________________

Esta história teve apenas mais 5 episódios.

O primeiro onde os senhores dos "foreign rights" me disseram que tinham vendido os direitos para a peninsula ibérica a uma agência baseada em barcelona.

O segundo onde os senhores da agência baseada em Barcelona me disseram que estavam em negociações com uma editora portuguesa. Vim a saber depois que era a Bertrand.

Um terceiro quando a Bertrand publica em Maio de 2004 o Código de Da Vinci em Portugal.

Um quarto quando o Código de Da Vinci atinge mais de 300000 exemplares vendidos.

Um quinto quando eu percebo que na vida o timing é tudo!!

Carta de apresentação II

"Sem mais de momento, subscrevo-me com os protestos da minha
consideração"

Friday, March 10, 2006

Carta de apresentação

A melhor carta de apresentação que recebi a acompanhar um CV, dizia:

" Nunca trabalhei na vida, porque não tive necessidade, já que estou na
recta final precisava de uma experienciazinha.
Podiam-me enviar o vosso programa para eu ver se me enquadro no trabalho. "

Sempre apreciei a espontaniedade e a sinceridade! :-)

Chicotada psicológica

- Sabes de onde vem a expressao chicotada psicologica???? quem e que inventou???
- Nepia… tu sabes?
- Não... mas estou curioso!! temos de investigar!!
- Pois... vai ser dificil! Para todos os efeitos foi o Gabriel Alves.

Babylicious

Badajoz à vista

Ouvi hoje na TSF que os partos de Elvas vão passar a ser feitos em Badajoz... sim, informação oficial, vem num parecer que o Ministério pediu.

Não pude deixar de sorrir e pensar, como diz o Fred, isto merece um post!!

Lembro-me do tempo em que não havia caramelos em Portugal e os iamos buscar a Badajoz... mas partos!!

E se a moda pega? E se fizessemos outsourcing de todo o serviço público. "Ah o meu filho anda ali na escola pública de Salamanca, é longe, mas eles pagam viagem e dão lanchinho".

O que Portugal poupava com a saúde, o ensino, os tribunais... sim, se me derem a oportunidade sempre que tiver algum assunto para levar a tribunal não terei dúvidas, Portugal ou Espanha? hummm, deixa cá ver...!!!

E então pagariamos menos impostos, começavam a nascer grandes cidades no interior, sim porque convém estar pertinho de espanha, para uma urgência.

Portugal deixava de ter as suas grandes cidades no litoral. Passava a ter tudo junto à fronteira, como mirones, com os pés do lado de cá da fronteira para não pagar impostos, mas com as mãos e os olhos do outro lado para usufruir das regalias. Este seria o golpe final do velho e nobre espírito do "tuga".

Tudo para junto da fronteira, vamos por Portugal inteiro com Badajoz à vista!!!

Thursday, March 09, 2006

Glorioso

Para registo: O Benfica ganhou 2-0 em Anfield, o Simão marcou um grande golo e o Micoli matou o jogo com um pontapé de tesoura.

Houve festa, abraços e SMSs.

O Benfica é isto. Quando ganha recebo SMSs de parabéns e nem sequer me equipei.

Sexo e a Cidade

Há uns meses largos olhava esta serie com olhos preconceituosos, hoje confesso-me conquistado.

A formula de sucesso são 4 gajas em Nova Iorque, giras, inteligentes e com problemas com homens.

Ontem vi mais um episódio e fiquei confuso. Apareceu o tipo dos ficheiros secretos, o Fox Mulder. O Mulder é um icon das séries de policias-ou-malta-do-fbi-que-vão-salvar-o-mundo. Não o consigo ver fora desse papel, muito menos quando entra no "Sexo e a Cidade" como um antigo namorado da escola da Carrie e que agora anda a fazer tratamento psiquiátrico.

O Fox Mulder NUNCA vai fazer tratamento psiquiátrico!! Não é uma pessoa insegura nem estaria apaixonado pela sua namorada da escola primária!!

Em vez de porem o actor dos ficheiros secretos a fazer papel de tótó no "Sexo e a Cidade" porque é que não põem o verdadeiro Fox Mulder? Com o seu ar gingão e confiante?

Tenho curiosidade em saber como iria ele lidar com a Carrie. E o MacGuiver, a esse a Carrie sucumbia no primeiro round.

Ver uma série é como ver os treinos de uma equipa de futebol, o que até pode ser interessante. Mas deviam haver jogos, a carrie contra o Michael Knight. A Miranda contra o Perry Mason, A Samantha contra a parede.

E depois haveria o campeonato internacional. Portugal far-se-ia representar pelo tipo do Duarte e Companhia, aquele que era o dito "companhia", gordinho de gravata pelas mamas.

Enfim. Se não quiserem ir por aí tudo bem. Mas por favor tirem o Fox Mulder da série "Sexo e a Cidade" já, ou então deixem-no estar mas dêem-lhe liberdade para ser ele mesmo, o-tipo-sexy-do-fbi-que-alem-de-salvar-o-mundo-ainda-deixa-as-gajas-todas-pelo-beicinho, para ver se a Carrie se aguenta à jarda!!

Wednesday, March 08, 2006

Obrigado Manuel Pinho

Sempre fui contra os subsídios às empresas. Achava que as empresas deviam fazer depender o seu negócio no apoio solitário mas firme do mercado.

Por isso nunca fiz nem pensei fazer nenhum processo de candidatura a um apoio do estado. Até à semana passada.

Na semana passada recebi uma comunicação da ANJE que dizia que havia uma nova fase de um programa de apoio a iniciativas de inovação ligadas às novas tecnologias... "nós estamos a fazer um projecto desses", pensei eu... "e que tal ir buscar uns apoios para os investimentos que estamos a fazer na mesma sem os apoios, mas que se vierem até nos apoiam!?" pensei eu.

Hoje, em reunião com os consultores que íam fazer a candidatura, percebemos, mesmo no final, que há um decreto lei do ministro que exclui algumas empresas deste programa, e exclui com base no seu CAE (actividade). Bingo... A nossa actividade está excluída.

Não sei nem quis saber porquê. Agradeci em silêncio ao Manuel Pinho por me manter fiel aos meus princípios. Que seja o mercado a apoiar.

Dia da mulher

Hoje é dia da mulher. Logo hoje que joga o Benfica!

Teoria da relatividade

Às vezes dá-nos para relativizar. Nem tudo na vida é branco ou preto, a imensidão de cinzento predomina. Mas não é bem cinzento, é um preto com algum vermelho, e um toque subtil de azul, por vezes um pouco de amarelo alaranjado.

É interessante a forma como relativizamos as nossas opiniões.

É amargo ou tem amargura?... uma diz que é preto, outra diz que tem toques de preto, são totalmente diferentes.

É urgente ou tem alguma urgência.

É bonito ou tem alguma beleza.

A principal diferença na minha opinião é que dizer que uma coisa é urgente pode ser alvo de contraponto, dizer que tem alguma urgência não é susceptivel de discussão, tudo pode ter, a certo ponto, alguma urgência.

Um diz: "isto é amargo!", diz o outro "Nãããããoooo, pá".

Um diz: "isto tem alguma amargura", diz o outro "és capaz de ter razão... um toquezinho"

Um amigo meu australiano dizia-me há alguns anos para que quando eu não quisesse ter oposição às minhas opiniões começasse os emails com a expressão "Eu sinto que..." em vez da expressão "Eu penso que..."

De facto, toda a gente pode discordar de um "Eu penso que isto é belo", mas ninguém pode discordar de um "Eu sinto que isto tem alguma beleza".

É a teoria da relatividade. E = MC2. No fundo é isto que significa!

Monday, March 06, 2006

30 anos

Este é o ano dos 30. Muitos dos meus amigos completam este ano 30 primaveras... eu também, mas mais para o fim do ano.

Os que já lá estão dizem que não custa nada. Hum, desconfio. Deve custar alguma coisa. Já me custa e ainda faltam 6 meses.

Conforta-me o facto de estar tão bem acompanhado. Somos tantos que juntos vivemos esta década e que agora, também juntos, dobramos a esquina.

Não haverá tortas dancake, nem juras de sangue, mas haverá sempre uma cumplicidade, aquela que nasceu no lagar do tempo e já não há tempo nem distância que a apague.

Assim vale a pena chegar aos 30!

Friday, March 03, 2006

o Raul conheceu a Trisavó

Rir, bocejar, voltar a rir...



Thursday, March 02, 2006

Pela manhã

Hoje o Raul acordou e veio para a nossa cama. Estava tão feliz que só se ria. Acho que isto é contra as regras, não o ser feliz, mas o vir para a nossa cama.

Incrivel como começamos cedo a perceber que muitas das vezes as regras e a felicidade andam em sentidos opostos. Chega a um ponto que nem sequer já percebemos isso e deixamo-nos andar, nas regras!

Hoje não quisemos saber das regras para nada! :-)

DNA

Wednesday, March 01, 2006

Pankreoflat

Lembro-me daqueles almoços que começavam sempre com um pankreoflat. E a minha mãe que dizia "toma tambem filho, não faz mal nenhum"... era uma alegria, o pankreoflat fazia parte da ementa de qualquer almoço de familia.

Aos poucos fui-me familiarizando melhor com o produto. É um medicamento que provoca flatulência e como tal muito bom para tomar antes de um almoço pesado. No fim do almoço a malta peida-se, mas ninguem fica com aquela desagradavel sensação de enfartado.

Era como desafiar a lei da fisica. A lei diz: "se comes muito até rebentar, não rebentas mas ficas tão cheio de gases e mal disposto que te sentas no sofá a tarde toda". O pankreoflat desafiava esta lei dizendo "toma-me antes da refeição e podes na mesma comer e beber como um alarve que tudo se desfazerá em peidos e estarás sempre pronto para continuar a comer".

Os olhos da minha mãe a olhar para a travessa cheia de enchidos, com o comprimido de pankreoflat entre os dedos, a minha mãe parecia dizer aos enchidos "já vos trato da saúde, eu e o meu amigo PANKREOFLAT". Era uma cumplicidade fenomenal. A caixa rodava toda a gente na mesa, cada um servia-se.

Espectaculo! Que grandes almoçaradas! O Grande Pankreoflat!! Um dos meus idolos de criança!... e acho que me ficou algum no sangue!