Anda a passar por aí um email inflamado escrito por um(a) professor(a) destilando uma raiva incontida contra o Emídio Rangel em virtude de um artigo publicado no correio da manhã.
Algumas citações do email do professor:
"GRAVE, MUITO GRAVE O QUE O QUE ESTE FASCISTA ESCREVEU..."
"Como é que é possível um anormal deste calibre envergonhar e emitir opiniões absurdas destas num jornal..."
"Desculpem a minha ignorância mas pergunto: é possível processar este anormaloide?"Eu respondo a esta sr. professor, em primeiro lugar é fácil perdoar-lhe a sua ignorância, posso sempre culpar os seus professores. mas respondendo à sua questão, é possível processar toda a gente, mas é dificil ganhar esta acção pois não há nenhuma ofença pessoal no texto do Rangel... por exemplo, se ele o tivesse chamado de "anormaloide", aí sim talvez já tivesse hipóteses de lhe sacar uns cobres valentes! (mas não se preocupe, o Rangel não o vai processar por causa disso, ele nem sabe o seu nome dado que o email não vem asiinado... boa boa :-))
E acaba o email:
"Que demonstração de raiva, de ódio desmesurado, sei lá de que mais... revelando também que não percebe nada de educação, simplesmente relatando as mentiras que têm circulado acerca desta classe."Sabe uma coisa sr. professor, o problema desta claque, perdão, desta classe, é que NÃO HÁ ninguém que não percebe nada de educação... pelo menos sabemos um bocadinho, pois no minimo andamos uns 9 anitos a conviver com ela todos os dias.
Ao contrário do juizes, dos notários e dos funcionários da doca pesca, os professores conhecemos nós bem e de gingeira. Há os bons, há os maus e há os preguiçosos, como em todo o lado, o problema é que o sistema no caso da educação protege os 2 ultimos grupos.
Também por isso é compreensivel que sejam esses, maus e preguiçosos, que estão mais contra qualquer mudança que se queira fazer.
A Ministra não há-de estar certa em 100% das iniciativas. Isso até seria crime... mas desde o inicio desta governação que os sindicatos a tomaram como alvo e não descansam enquanto ela não cair. Por mim ela continuaria de forma vitalicia, mesmo errando aqui e ali... prefiro uma ministra que erre do que uma que nada faça.
Mas de preferencia teria uma que quando errasse tivesse uma classe de professores organizada de forma construtiva para corrigir o que tem de ser corrigido para bem da educação e do país e não que alinhassem num "bota abaixo" em que todos perdem.
