Monday, February 27, 2006

Balanço

Afinal há qualquer coisa que eu queria dizer a mim mesmo e não estava a sair.. hoje é o ultimo dia de Fevereiro neste blog.. sim, amanha nao haverá novidades... e é dia de balanço.

O mês não foi grande coisa, a maior parte dos objectivos foram adiados para Março ou não foram mesmo atingidos e já eram!

Logo, há uma certeza. Março tem uma altíssima probabilidade de ser bem melhor que Fevereiro. No reino das probabilidades Março é já um excelente mês.

Fevereiro teve esse grande mérito. O mérito de proporcionar a Março ser um mês estatisticamente entusiasmante e gerador de grandes expectativas.

Obrigado Fevereiro. Até Março.

Escrever escrevendo

...algo está errado quando a unica razão que tenho para escrever um post é o facto de ainda não ter escrito nenhum hoje.

Mas assim é. Não tenho assunto, não tenho uma ideia, não tenho nada para dizer, a não ser o facto de ter de me sentir obrigado a fazer um post.

Postar é isto. É ultrapassar os limites, é correr uma milha extra, mesmo quando achamos que o cansaço já não nos permite ir mais longe.

E aqui estou eu, a correr a minha milha extra, a escrever para alem do que tinha para escrever, a dizer para além do que pensei.

"A dizer para alem do que pensei", cá está uma boa ideia para um post. Normalmente dizemos o que pensamos, mas dizer alem do que pensamos é interessante. É o dizer primeiro e pensar depois. Se calhar é a isso que chamamos espontaneidade.

As pessoas simpáticas fazem muito isso, como estão sempre sôfregas para encontrar assunto falam.. falam muito, e muito antes de pensarem no que estão efectivamente a dizer. Eu não posso dizer que seja um icone da simpatia, mas isso também não impede que fale muitas vezes sem pensar. Bom, isto prova que a simpatia pode contribuir para a espontaneidade mas não é uma condição essencial.

Olho para o topo do meu monito e vejo novamente a frase que me persegue "o dia de hoje é uma dádiva por isso é que lhe chamam o presente"... rica prenda, penso eu!

Continuo a olhar em redor em busca de assunto. Vejo o mapa mundo, o tal... não, hoje não me fazes falta.

Estou é cansado. Cansado porque ando a ler "a conspiração" do Dan Brown, não estou a gostar, mas por respeito ao autor que me proporcionou momentos tão especiais nos seus livros anteriores, faço um esforço consideravel por ler pelo menos 60 paginas por dia. E cada dia parecem mais e cada dia demoro mais, e cada dia adormeço mais tarde.

Ah, hoje é carnaval. Será que o Raul se quer mascarar de zorro :-). Afinal o dia de hoje é mesmo uma dádiva, apesar de eu continuar sem nada para dizer... mas com mais de 100 caracteres isto já se qualifica para um post.

Friday, February 24, 2006

Post de um bébé

Estou lixado com esta porra, para não dizer pior porque há senhoras que lêem isto. Tudo começou muito perto do escroto. Seguiu-se depois uma batalha sangrenta para chegar primeiro ao óvulo na qual para sair vencedor tive de aniquilar meia duzia de irmaos contra as paredes do útero da minha mãe.

Cheguei e durante 9 meses fui alimentado pelo umbigo, nem uma carninha de porco com castanhas, nem um filete de dourada grelhada, só liquido... pelo umbigo. A mãe peida-se a um ritmo virtiginoso e a construção desses gases começa ali, a pouco mais de 5 cms.

O pai de vez em quando queria espreitar e mandava um espião em forma de submarino que me dá cassetadas.

Chega o nascimento, finalmente vai acabar este pesadelo, penso eu optimista. SInto um rabo gordo a sentar-se em cima da barriga da minha mãe e a gritar "força, força, empurre". "Sai daqui óh gorda", digo para aquela que soube depois se chamar sra. enfermeira.

Vou descendo, ja nao tenho água à minha volta, começa a ficar frio. Vejo ao longe um tunel muito estreitinho. "por aqui?" penso eu "é por aqui que querem que eu passe?". Era mesmo. Mas não dá, é fisicamente impossivel. Ouço a chefe da enfermeira gorda, chamemos a esta a médica feia "óh lurdes, dá-me os forceps"... pelo nome adivinho que a coisa só vai piorar.

Vejo uns ferros a entrar pelos caminhos por onde o meu pai mandava o submarino. De repente os ferros agarram-me a cabeça... "o submarino nunca foi tão longe" digo eu já com voz aflitiva.

Uma hora depois estou cá fora. Está frio. A enfermeira é mesmo gorda, confirma-se. A médica é mesmo feia, confirma-se. A minha mãe está suada e feita num oito. O gajo do submarino tambem lá está.

"mas o que é isso? tesouras, para que é isso, tenha lá cuidado" penso que a enfermeira gorda me vai cortar a grila, mas não, corta-me o cordão umbilical por onde comia e respirava. "Agora é que fizeste a bonita... como é que eu respiro agora?"... começo a chorar, pratica que depois vou desenvolvendo ao longo dos tempos!

Três horas depois estou cheio de fome... "é desta que vem o porco com castanhas?".. não, vêm duas mamas. Encosto a boca por instinto, mas não sai nada. "então? vou ter de chupar não?"... "força filho, força" diz a minha mãe. "força o catarino!!!! passa-me mas é para cá o cordão umbilical e faz aí uma ligação directa"... já esfomeado não tenho outro remedio - Faço força!

Começa a aparecer malta muito estranha.. pegam-me, largam-me, deitam-me, levantam-me, põe-me de lado, de barriga para baixo, pegam-me outra vez... "olha lá, e se fosses chatear o camões!!". APrendi que de pouco vale reclamar nestas ocasiões.

Chegam as cólicas. As porcarias que a minha mãe anda a comer dão-lhe gases e quem se lixa sou eu... para variar. "Fico com os estomago todo carcumidinho, é uma dor que parece que me arrebenta" digo à minha mãe, e ela responde "tens mais fome, é?"... estou a falar chinês ou quê?!!?!?!?

Agora começaram-me a nascer os dentes. Primeiro fiquei satisfeito pois ja percebi que sem eles não chego ao porco com castanhas, mas esta porcaria não podia nascer sem dor!?!?!? quem é que inventou isto? Não podiam ter arranjado um processo mais fácil? ou a ideia é mesmo por-nos à prova para testar a nossa quase infinita paciência.

Bolas, mais valia a minha antiga vidinha ali ao lado do escroto!

Thursday, February 23, 2006

Aldeiização

Já há uns tempos que tenho na minha lista de "tarefas futuras" desenvolver melhor uma ideia de um website de "trabalhos", não uma bolsa de trabalho, ou uma bolsa de emprego, mas sim uma bolsa de "trabalhos".. de tarefas.

No futuro a ideia de ir de carro para o trabalho, perder 1 hora e meia no transito, gastar 6 euros num almoço porque não se está perto de casa, regressar e perder mais 1 hora e meia no transito, será absolutamente absurda.

Sobre isto acho que não há duvidas. A dúvida está em qual o cenário que substituirá este e se esse novo cenário será bom para todos, se promoverá a coesão social, ou se, por outro lado, será mais "marginalizador" do que o actual.

Acho que as pessoas vão trabalhar de qualquer lado, isso é certo. O espaço deixa de importar, bem como o tempo. Não interessa o horário de trabalho, interessa a meta, mas não o percurso.

Seja como for a economia encontrará o seu caminho, como sempre o fez. A economia são as escolhas, e mais cedo ou mais tarde as pessoas vão escolher outra vida, vão escolher não perder 3 horas no transito. Para tal os agentes economicos só têm de saber dar as ferramentas certas para que as pessoas possam escolher.

Se tivesse dinheiro criava amanhã o "ebay dos trabalhos" para o mundo inteiro... uma bolsa de procura e oferta de competencias com ferramentas que permitam às pessoas poupar custos desnecessários, evitando perdas de tempo e custos de deslocação.

E assim de repente um Moçambicano teria oportunidade de fazer trabalhos para empresas portuguesas, russas ou chinesas sem sair das praias de Inhambane.

É a globalização? Julgo que não, estou convencido que é a aldeiização, no limite um mundo global é aquele em que não precisamos de sacrificar as nossas raízes para estarmos na crista da onda... ou como dizem os americanos "on the edge".

Wednesday, February 22, 2006

Discurso

Devo, em primeiro lugar, referir que a minha posição em relação a esta matéria é já sobejamente conhecida deste forum.

Em segundo lugar, e aproximo-me vertiginosamente do final da minha exposição, despeço-me com elevada estima e consideração de todos os presentes.

Homenagem aos Velhos do Restelo

Este país não vai a lado nenhum. Ainda ontem vi. E dá para perceber na rua, a forma como as pessoas falam, como se olham. Isto assim não dá, não vamos longe.

Este país é uma desgraça, não tem ponta por onde se lhe pegue. Isto não ía lá nem com 3 Salazares. Isto não é um país do terceiro mundo, é para aí do quinto.

E o desemprego! E as escolas! E os salários baixos! E a juventude sem rumo! E as camaras municipais a falir!

Se fizemos mesmo os descobrimentos deve ter sido para fugir a isto... a este país que não vai a lado nenhum.

E pior, é contagiante, vejam-se as colónias que deixámos... nenhuma se safa! Nem o Brasil cheio de riquezas se consegue "deslargar" da nossa tendencia genética para a desgraça, para a falta de virtude!

Nem a chuva perde tempo connosco! E quando chove é para nos mostrar como se mete água.. pois nem isso sabemos fazer em condições.

E o nosso vinho? Um carrascão do pior que só vende porque somos um país de bebâdos.

E o cartão único, cuja virtude é passar a constar apenas num só cartão essa vergonha que vem à frente da palavra "Nacionalidade:".

Portugal é a razão pela qual o Homem deixou de ser quadrupede. Porque neste país ninguém queria pôr as mãos.

Até dizem que há um programa europeu para canalizar todos os esgotos da europa para Portugal. Programa esse que só não vai para a frente porque aparentemente ao nível da merda este país está com lotação esgotada!

Opá!! Não vamos a lado nenhum! Isto não está mau, está péssimo!!!

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Esta foi uma homenagem aos velhos do restelo... que descansem em paz!

Portugalidade

Gosto de ser português.

Tenho orgulho no meu passaporte. Sinto sempre comovido quando estrangeiros me perguntam "Portugal, is it nice?"

Gosto das nossas tradições e gosto de me sentir portador das mesmas. Não quero que se percam, que se esbatam, podem ganhar uma vida nova, novos meios de se expressarem, mas devem manter a sua essência.

Gosto de fazer grelhados em tronco nu. De usar calções ligeiramente mais apertados do que deveriam para que o inicio do rego se vislumbre cada vez que me baixo.

Gosto de não me pentear e ter o cabelo desnorteado cada vez que venho da praia.

Gosto de coçar a virilha e desentalar as cuecas teimosas que se metem no meio dos tomates... faze-lo em público então dá-me um sentimento confortável de intimidade nacional.

Gosto de falar mal "deles".. dos tipos do governo... sim "eles"... "eles agora vêm com esta conversa, mas antes não... ah e tal".

Gosto de dizer "Ah, pois é" com ar vitorioso, como se falasse sozinho!

Gosto de dizer "pá" no fim de cada frase!

Gosto de gritar "óh boa" para qualquer rabo de saia na rua quando vou a conduzir... e dize-lo de forma suficientemente baixa para que ela não ouça, mas suficientemente alta para impressionar a pessoa que viaja ao meu lado!

Gosto de coratos!

Gosto de jogar à sueca e marcar os pontos num guardanapo de café.

Gosto de abraçar as pessoas que não conheço de lado nenhum só porque estamos todos a ver a bola.

Gosto de parar numa tasca e comer uma alheira cheia de oleo com batatas fritas a pingar.

Gosto do discurso do presidente no 10 de junho. Independentemente do presidente, do discurso e até mesmo do 10 de junho.

Gosto dos santos populares... um país onde os santos são populares só pode ser um grande país.

Gosto de dizer que as coisas estão mal, usando propositadamente a palavra "coisas" e abusando dela para que fique sempre alguma dúvida no ar sobre a que me refiro.

Gosto da época dos incendios, e da época balnear, e do dia do ano em que os telejornais abrem com a noticia do nº de bandeiras azuis que ganhamos para as nossas praias... gosto sobretudo se tivermos mais do que os espanhois.

Gosto dos noticiários de domingo e de ouvir o Marcelo.

Gosto de me chatear no transito e depois estacionar ao lado do gajo e cumprimenta-lo com farplay pois o jogo já acabou.

Gosto da Manuela Moura Guedes e do Julio Isidro. Sobretudo do Julio Isidro.

Gosto do pão por deus.

Gosto do pão saloio e gosto da broa de avintes.

Gosto muito de conhecer outros países e acho que isso tambem faz parte de ser português.

Gosto de ser português!

Benfica vs Liverpool

Estádio cheio e mais uma vitória do glorioso. Apesar disso o jogo não foi assim tão entusiasmante e por isso, durante alguns periodos dei por mim a observar a claque inglesa e a reflectir.

Uma das conclusões que tirei foi a de que a claque inglesa não tem nenhum cântico a gritar "Liverpool, Liverpool, Liverpool"... todos os seus cânticos são canções compostas, com inicio, refrão e final. Têm todas uma letra bem para cima das 40 palavras.

Depois pensei nos nossos cânticos e não encontrei nenhum com mais de 4 palavras.

Benfica Benfica Benfica... isto é só uma palavra mas repetida até à exaustão.

OHEHOEHOO Ninguém pára o Benfica OHEOOO... isto são 4 palavras mais o OEHOOO que não conta.

S-L-B S-L-B S-L-B Glorioso S-L-B... isto seriam 4, mas para render mais soletra-se uma.

Pus-me a pensar. O Manel Alegre que anda aí à procura de causas, porque é que não aceita o desafio de fazer umas letras decentes para o glorioso? com música do Maestro Vitorino de Almeida.

De resto o jogo foi bom... Ganhamos! A realçar apenas que o Beto conseguiu mandar um inglês para o hospital, "a vingança serve-se fria... OHEOEHOOO" terá pensado Dona Carlota Joaquina.

Tuesday, February 21, 2006

Pacto de regime

Acho piada a isto do pacto de regime. Um pacto de regime é uma pacto para defender o regime? Mas esse pacto não devia estar feito já? Quer dizer que tudo o resto é politiquice?

"O pacto de regime é um acordo entre 2 ou mais partidos para trabalharem em conjunto em favor dos superiores interesses nacionais"... dir-me-ia um dirigente partidário.

Mas então não é isto que os partidos devem fazer todos os dias 24 horas por dia? Pergunto eu!

Agosto de 2003

Para que as minhas memórias não comecem no dia em que comcei o blog aqui fica um texto de Agosto de 2003.

"Infelizmente parece que a comunidade internacional já não se indigna com isto [com o facto das tropas americanas terem assassinado 3 filhos do Sadam]. Não sei porquê? Não sei o que os EUA negociaram com a França, Alemanha, China, Russia, Vaticano, ONU, etc... mas o que é certo é que no Iraque assistimos a uma guerra que continua e agora sem possibilidade de dúvida sobre as duas principais falsas razões. Já não há sadam, (já) não há armas de destruição maciça... o que há é um povo à fome que perdeu o pouco que tinha de bens materias e emprego , bem como a sua dignidade humana.. e ainda por cima há assassinatos às claras.

Continuo a achar que esta é uma guerra que os EUA não podem ganhar.. mas até perceberem isso acho que ainda vão ter de haver muitos "danos colaterais".

No fim, vão instalar no Iraque 3 ou 4 grandes grupos economicos americanos para sacar o petroleo e instalar um governo "amigo"... e assim vão conseguir ter a esmagadora maioria dos iraquianos contra eles para o resto das suas vidas... e uma provavel guerra civil no iraque à semelhança do que AINDA se passa no afeganistão.

Mas em Nova Iorque as pessoas continuarão a ir à Broadway... os restaurantes continuarão cheios... a NBA continuará a atrair multidões entusiasmadas com 2 ou 3 hamburgueres em cada mão e um balde de coca-cola preso entre o queixo e o peito... e o Iraque será sempre para eles um país de pessoas estranhas que não sabem viver em sociedade e se matam uns aos outros e, para cumulo, nem sequer sabem as regras do Basebol."

Máquina vs Chouriço

Gosto de ver os "prós e contras", programa do canal 1 às 2ªs feiras.

Apesar daquilo ontem ter sido um pouco chato, retive uma ideia que é daquelas frases que andam dentro de nós sem encontrar a porta de saída e de repente alguém as diz e faz-se um clique "é mesmo isto!!".

A frase é do eng. van zeller... mais um desses capitalistas... diz o senhor que "um empreendedor hoje em dia (empreendedor normal, pequeno, não o belmiro), passa mais tempo a tratar do que anda à volta da estrutura da empresa do que a tratar do seu negócio".

Não podia estar mais de acordo, e é sem dúvida um dos problemas que os empreendedores têm neste momento em Portugal. Sinto isso todos os dias. Para ir levantar uma encomenda aos correios tenho de levar a certidão de registo comercial, e tenho de ir eu, e tenho de ir com um dos meus sócios porque a empresa obriga com duas assinaturas... isto para levantar um exemplar da revista negócios e franchising.

O tempo que se perde à volta dos mapas de férias, dos recibos de ordenado, das declarações para a segurança social, do registo das actas, da gestão financeira de mercearia, da gestão dos bancos, do economato, do papel higiénico que acabou e da impressora que deu o berro.

A estrutura de uma pequena empresa afoga o seu próprio negócio, ou o negócio sabe nadar ou Kapute.

Há um ano, mais ou menos, desenhei uma figura que achava ser representativa desta situação. Basicamente era uma boia representando a estrutura de suporte de uma empresa (RH, Finanças, Gestão Interna, etc), e uma matriz com 2 eixos: Produtos e Clientes. Essa matriz está suportada pela boia, como é óbvio, mas sendo a estrutura uma boia tem um buraco no meio, ou seja, se a matriz for demasiado pequena ou a boia demasiado grande, a matriz cai à àgua. O mesmo acontece se a matriz for demasiado grande relativamente à boia, pois fica com um peso excessivo e afunda.

Essa imagem, serve só para ilustrar que este equilibrio entre estrutura de suporte e resultado final é fundamental e muitas vezes díficil de conseguir numa pequena empresa.

Aqui fica o tal desenho :-)... aliás, a base do MDO (Modelo de Desenvolvimento Organizacional).. sim, porque não se chega a guru sem arranjar um nome pomposo para a coisa. :-)






By the way... Vou tratar da minha matriz!

A propósito do dia de aniversário

Muito mais interessante do que o calendário nos diz é o que nós temos, todos os dias, para dizer ao calendário.

Friday, February 17, 2006

Lei das rendas

"A unica quinta que eu tenho é a quinta feira"

Vendedor residente no Porto, In Forum da TSF 13/02/2006

Esclarecimento

O sub-titulo deste blog "Mostly to keep track of my self" não significa em português "Principalmente para continuar a dar traques dos meus"!

Thursday, February 16, 2006

Desconcertante

Mais do que qualquer interrogação da vida, para onde vamos? de onde viemos? quem somos?... esta é a que mais me preocupa: o que é ser um homem bom?

Se pudesse pedir qualquer coisa era ser um homem bom!.. mas para tal preciso de saber concretamente o que é isso de ser um homem bom.

Será algo avaliado pelos outros? ou seja, se no fim da vida as pessoas disserem "era um homem bom!" isso fará dessa pessoa um homem bom?

Mais uma coisa em que é muito mais fácil ser mulher. Toda a gente sabe o que é uma mulher boa!

Humildade

De todas as coisas que se aprendem na vida considero a Humildade a mais importante e dificil de apreender. A não ser aqueles, raros, que ja nascem com ela e os quais olho sempre com um respeito desmedido.

A humildade não se compra, aliás, só o pensamento de pensar comprá-la já diz muito sobre a escassez da mesma na mente do pensador.

É dificil de a conciliar com o sucesso. Não acho que o sucesso nos torne mais humildes, somos todos treinados para o sucesso, e o sucesso é cada vez mais sinónimo de sucesso, ou seja, não tem fundamento é uma palavra oca que a todos serve para esconderem a sua falta de humildade e evitarem uma real busca de prazer e felicidade verdadeiros.

Não sou humilde (pelo menos a um grau que considere aceitável), os que mais me conhecem já o sabem. Peço desculpa por isso, não por qualquer coisinha, mas por isso sim. E sei que é uma luta provavelmente interminável.

A humildade tem outra característica que a torna mais díficil de alcançar, ela é contagiante, porém é também facilmente contagiada. Por isso são raros os casos de humildade verdadeira na sociedade hoje em dia. Uma sociedade em que tudo acontece rápido de mais para termos sequer tempo de sermos homens comuns, mesmo que tristes, diria mesmo verdadeiramente tristes e não alegremente escondidos atrás de 5 imperiais ou de uma vitória do Benfica.

Acho que este post vai ficar apenas nos drafts!!!

Este blog serve sobretudo para (como diz no titulo) manter controlo sobre mim mesmo. Sobre o que penso, sobre o que sinto, sobre o que sou... hoje sou mais humilde. E estou triste por julgar que para muitas das coisas que faço no dia a dia a humildade é um peso quase impossível de suportar... é urgente tonificar os musculos... urgente!!

Acho que este post não vai ficar nos drafts!!!

Tuesday, February 14, 2006

Perdido

Ando perdido no futuro... preciso de me reencontrar com o presente!

Monday, February 13, 2006

Desculpem qualquer coisinha

Esta expressão tão nossa, tão humilde.. se o cartonista dinamarquês a tivesse colocado por baixo do desenho do Maomé já não havia problema nenhum.

Sim, porque o "desculpem qualquer coisinha" resolve qualquer possivel ofença e tem a vantagem de desculpar ofenças até involuntárias. No fundo não tem um objecto definido, é um "desculpa lá por ter dito ou pensado, ou até escrito nas entrelinhas deste texto, qualquer coisa que te ofendeu ou, mesmo que não esteja escrito, qualquer coisa que tu tenhas eventualmente interpretado e que apesar de eu não a ter querido dizer te ofendeu e por isso ou por qualquer outra coisa: Desculpa"

Tudo é permitido se seguido de um "desculpa qualquer coisinha". Onde estava o "desculpa qualquer coisinha" quando os americanos mandaram as bombas atómicas no japão? se calhar estava escrito nas próprias bombas!!

Sinceramente não gosto da expressão. Faz-me lembrar um familiar meu que a usava muito. Lembro-me sempre dele, e do ridiculo da situação. À hora da despedida lá era sempre lançado um "desculpem qualquer coisinha"... e eu que pensava que até tinhamos estado em familia, a conviver, a conversar, a trocar opiniões em salutar discussão... aquele "desculpem qualquer coisinha" era nublado, era desconcertante. Ficava sem saber a que é que ele se referia, a pensar "será que ele fez xixi no chão da casa de banho e já está a pedir desculpa para quando nós descobrirmos?" ou "será que roubou o pote da vista alegre?"

Nem as palavras nem os actos voltam para trás, por isso ou achamos que podem ser ditas e assumimos, ou as dizemos sem querer. Se as dissemos sem querer pedimos desculpa e nesse caso não voltariamos a dizer. Mas se as voltariamos a dizer porquê pedir desculpa?

Acho que não há meio termo... e não desculpem qualquer coisinha, discordem, mas não desculpem o facto desta ser (neste momento) a minha opinião.

Cafés do século XXI

Para aqueles que usam o messenger da microsoft este post pode fazer algum sentido, para os outros este post é totalmente ilógico e despropositado, aconselho-vos a mudarem de blog rapidamente.

Há uma constatação que tem crescido em segredo dentro de mim e que hoje se colocou teimosamente à minha frente até que eu a visse.

O messenger é uma imagem ("glimpse" parece-me mais apropriado) da comunicação no futuro mesmo em circunstancias não virtuais. Eu acho que estamos perante um pré-teste para o futuro, e que daqui a 10 ou 20 anos, mesmo num café as pessoas tenderão a comunicar como hoje fazem no messenger.

O messenger permite que passemos o dia "ao lado" de dezenas de pessoas e que lhes possamos perguntar o que quer que seja e ter uma resposta na hora. É como se estivesse no café com elas, num jardim, numa esplanada em que cada um tem o seu PC mas onde podemos olhar para o lado, tocar no ombro do parceiro e perguntar: "como se diz glimpse em português?"

Mas uma conversa no café no futuro será mais aculturado pelo messenger do que ao contrário. A tecnologia por detrás do sistema permite uma eficiencia muito maior em matéria de comunicação. Por exemplo, a inclusão do estado de espirito de cada um directamente no nick name. Não preciso de mais do que 5 segundo para perceber qual o estado de espirito de 20 amigos isto sem gastar com eles um único ponto de interrogação.

Neste momento vejamos:

O P - Tá a andarrrrrrr!
A P – Sierra Nevada!!!!!! Weeeeeeeeee
O R – Contra OPA do Rui sobre a PT – Dou 0,01 por cada mil acções, e tu baia?
O M - É hoje o dia.. vou fuuuuuuggiiiiiirrrr!!!!!
O J - Estou num ponto sem retorno.
A L – Antes indecisa… agora não sei!! E tu baia?
A S – 6ª feira cup miraflores… Parabens cruz… sabado: hip hop meeting carnaxide!
O V - If you want some… come get some”
A D – que saudades de uma noite de sono

Esta é uma das aculturações messengerianas que irão passar para o circulo não virtual. Daqui a 20 anos, num café, as pessoas terão autocolantes na testa onde escrevem o seu nick do momento. Ao entrar sabemos exactamente como se sentem, o que podemos e não podemos perguntar.

Outra vantagem é a standardização das "caras". No dia a dia não virtual fazemos caras, mas quantas vezes elas são dúbias? quantas vezes passamos por alguém que parece que está a sorrir para nós, mas ao mesmo tempo ficamos na dúvida se seria um riso trocista ou um sorriso amável?

No messenger isso não acontece, as "caretas" vêm com legendas... há os sorrisos malandros, os trocistas, os amáveis, os desconcertantes, as gargalhadas, etc... mas nunca há margem para dúvidas. Daqui a 20 anos as caras nos cafés deverão ser também standardizadas. Não sei como a tecnologia vai chegar lá, mas como está provado, ela arranja sempre um caminho.

As aculturações messengerianas estão aí ao virar da esquina. Só espero não ser apanhado na curva e um dia ver escrito na minha janela de messenger "a sua versão do msn messenger está desactualizada e não suporta este novo estilo comunicacional, por favor saia do café"

Post-it

É tão intensa a forma como partilhamos a felicidade de um amigo que penso que a amizade é também, e se calhar sobretudo, um exercicio egoísta.

Friday, February 10, 2006

Jogar a bola

Mais do que um exercício romantico, sonhar é um desencontro real e deliberado com a vida. Não é necessariamente mau, mas é, sem dúvida, perigoso.

Às vezes parece que vivemos para o dia de amanhã, como se o de hoje tivesse nascido com defeito. Se a vida fosse um jogo de futebol é um pouco como se só pensassemos no momento do duche e quando acordamos percebemos que ainda nem tocámos na bola.

Gosto de jogar à bola, quero esquecer o duche e apenas jogar à bola... agora, aqui e com esta bola.

Thursday, February 09, 2006

Mérito da OPA

Aconteça o que acontecer à PT, a verdade é que o povo português está muito mais educado desde 2ª feira.

Hoje no café houve uma senhora que disse ao balcão que fazia uma OPA à ultima fatia de bolo de bolacha. Como não houve nenhuma Contra-OPA a realização do capital do bolo de bolacha foi efectuada com sucesso.

Qual o sentido da vida?

O olfato... definitivamente, o olfato!

PortugANHA

PortugAL - SenegAL - NepAL
AlemANHA - Grã BretANHA - EspANHA

Se o objectivo é o desenvolvimento económico não temos de mudar de governo, temos de mudar é de nome!

Mas aqui entre nós... gosto mais do primeiro grupo ;-)

8 horas

O Raul já dorme 8 horas seguidas à noite. Estou tão orgulhoso como no dia em que lhe perguntei se ele queria ser sócio do Benfica e ele disse que sim... com a cabeça.

Com 2 meses e já são só alegrias!!

Wednesday, February 08, 2006

Meter dó

Mais uma reflexão pertinente. Pergunto-me de onde vem esta expressão "meter dó"! Meter dó é dar pena, uma pessoa que mete dó é por que nos faz pena, "o Sporting a jogar mete dó", dá pena! Mas este dó é dó de doer ou dó nota musical? ou qualquer outro dó que eu não conheça? ou é simplesmente o dó de pena que existe mesmo e existe por si só, não é o dó de ninguem, é o seu dó, único!

A minha tese é que é o dó da nota musical e que usamos a expressão "meter dó" porque quando temos pena o fazemos, normalmente, em dó (nota musical). Terei de confirmar com alguém que perceba mais de música do que eu, mas tenho ideia que aquele óóóóóóóóhhhhhhhhhhh que fazemos quando nos cai um ovo ao chão e se parte sai-nos em dó (nota musical) daí o "meter dó".

Se assim for há um conjunto de outras expressões que podemos começar a usar e desde já lanço o desafio.

Lanço o desafio por exemplo para usarmos a expressão "meter mi sustenido". A expressão "metes mi sustenido" deverá ser utilizada em casos muito especiais, o som iiiiiiihhhhhhhhhh em agudo (mi sustenido), acontece em casos de surpresa que chega a roçar o chocante e não é agradável. Quando estamos perante uma situação que reuna estas 3 qualidades estamos perante uma situação que mete, sem dúvida, mi sustenido.

Exemplo:

- O meu filho anda com micose nos dedos dos pés!
- iiiiiiiiiiiihhhhhhhhhh!!!

Meteu Mi Sustenido... cá está!

Temos também situações que metem ré menor. O ré menor é aquele êêêêêêêêêhhhhhhhhh (atenção ao chapeuzinho no E) que usamos quando alguém está a abusar, a conversa já não nos agrada, temos respeito pelo outro e até alguma intimidade mas sabemos que aquilo pode dar molho. Estas situações muito específicas costumam meter ré menor.

Exemplo:

(Amigos na galhofa)
- Há quotas giras!!
- Há pois há, giras e boas!!
- Pois, olha a tua mãe por exemplo!
- êêêêêêêêêhhhhhhhhhhhhh!

Julgo que é um mundo novo que nasce na língua portuguesa, música a compor versos de poesia. O que dizer das situações da vida que metem um fá bemol, e quem nunca meteu si maior a alguém?

Quem não está consciente disto mete dó (óóóóóóóóóhhhhhhhh)!

Tuesday, February 07, 2006

Bem e o Mal

O Bem é um boomerang, quando vai volta sempre!

O Mal também!

Belmirismo

A minha manhã foi marcada pela noticia da OPA da SONAE à PT.

Tenho trabalhado com a PT há alguns anos e a minha percepção é que as pessoas mais felizes com esta noticia neste momento são os seus colaboradores.

A PT merece ter uma administração mais agressiva, mais empreendedora e sobretudo o estado tem de abdicar da goldenshare e deixar a empresa respirar. O Sr. Belmiro pode ter muitos defeitos que eu desconheça, mas nós só podemos falar daquilo que conhecemos. E do que eu conheço não há ninguém que tenha feito mais pelo país nos últimos 30 anos do que o Belmiro de Azevedo.

Anteontem ouvi o Carvalho da Silva dizer que "temos de combater a corrupção e evasão fiscal, os favorecimentos e o grande capital".. o que é isto do grande capital? é um crime?

Com algumas excepções (por exemplo a malta que ganha o euromilhões), o grande capital nem sempre foi o grande capital e para o ser suou muito. No processo de ser o grande capital desenvolveu o país, criou emprego, pagou impostos sobre os lucros, aumentou as exportações, criou centros de inovação.

A Telefónica espanhola já tinha dado sinais de que iria fazer uma OPA sobre a PT. A SONAE antecipou-se, surpreendeu toda a gente e, independentemente do desfecho desta operação, já ganhou, face a uma atitude passiva dos restantes concorrentes e do estado português a SONAE chega-se à frente. É pena não haver mais grupos deste em Portugal, mais "grande capital", grande na ambição e grande na iniciativa.

Monday, February 06, 2006

Tudo bem

Duas senhoras na fila da caixa do pingo doce:

Sra. 1: Ola, por aqui?
Sra. 2: É verdade, há quanto tempo!! Está tudo bem?
Sra. 1: Tudo bem, e consigo?
Sra. 2: Está tudo!!

Até pagarem não trocaram mais nenhuma palavra, só aquele silêncio incomodado e olhares de procura desesperante de tema de conversa. Depois da primeira pagar seguiu-se um "adeuzinho, até qualquer dia, gostei de a ver".

Enquanto eu próprio assistia à cena e tentava combater a parte constrangedora da mesma, pensava, ou melhor, torcia, para que uma delas tivesse qualquer coisa de errado, que não estivesse "tudo bem" pois pelos vistos o "tudo bem" acaba com a conversa.

Suponho que se uma das senhoras tivesse a filha com febre, o marido desempregado, o quarto com humidade haveria muito mais conversa, muito mais intimidade!

O "tudo bem" é o maior aniquilador de relações sociais que já alguma vez existiu. Não por culpa própria, mas por culpa das pessoas que olham para um "tudo bem" como se este por si só não merecesse desenvolvimento e explicações. Será falta de taxa de bazófia? Será humildade a mais e não querermos mostrar o lado positivo das nossas vidas? Porque é que somos tão desenvoltos a dizer "ah, ando mais ou menos, tenho aqui uma dor que me apanha esta zona toda...", mas somos tão contidos quando não temos essa dor e resumimos o nosso estado a um simples "tudo bem".

É que podiamos sempre dizer "tudo bem, não tenho problema nenhum, estou aqui saudavel que nem um jovem de 20 anos, já há dois anos que não me doi nada, nem uma constipação, estou em tão grande forma que até comecei a fazer desporto, etc etc...". Não nos dá para isto, só para o misterioso "tudo bem"... como quem diz "tu agora gostavas de saber quanto é que é tudo bem, mas eu não digo, pode ser tudo bem porque me saiu o euromilhoes e tudo bem porque gostei do almoço, nunca o saberás"!!

Ok, vamos partir do pressuposto que há alguma razão válida para não se desenvolver um "tudo bem"... então vamos arranjar pequenas coisas, pequenos contratempos pré-fabricados, para que não esteja "tudo bem" e possamos ter no mínimo 5 minutos de conversa com uma pessoa que não viamos há 1 ano. Nem que seja o Benfica, cá está mais uma vantagem do futebol, se aquela senhora à minha frente fosse do Benfica podia sempre dizer "está tudo bem... menos o meu benfica, a semana passada foi o que se viu e agora isto em Leiria... ja viu?!?"

Por mim tudo bem!

Friday, February 03, 2006

Santa Casa e impostos

Novamente euromilhões

Li que os portugueses gastaram mais de 1000 milhões de euros no euromilhões em 2005. Sendo que o valor dos prémios atribuidos em Portugal em 2005 não ultrapassou os 20 milhoes de euros (fonte: www.euromilhoes.com), ficam no minimo 980 milhões de euros para a Santa Casa.

É um mito, ou o dinheiro do euromilhões vai mesmo para a Santa Casa?

Se a Santa Casa arrecadou 980 milhões de euros só com o euromilhões, o que fez ao dinheiro?

Se os distribuisse por 500000 portugueses (não acredito que haja mais de 500000 portugueses que necessitem realmente da caridade da Santa Casa) isso daria 1960 euros a cada um. Será que receberam?

Quem é que manda na Santa Casa? Um dia ainda vou investigar isto melhor!!! Mas deve estar aqui um belo imposto camuflado!

Lembrete

Só para o caso de ganhar o euromilhões e perder a minha clarividência registo aqui um lembrete para mim mesmo sobre o que fazer com o dinheiro, agora que ainda penso de forma racional.

- Dar 1 Milhão de euros a 4 amigos (já apalavrados) - Total: 4 millhoes
- Distribuir por amigos e familia um total de 10 milhoes
- Dar 10 Milhões ao meu irmão
- Dar 10 Milhões aos meus pais
- Comprar uma ilha num país onde é calor todo o ano - 10 milhoes (inclui infraestruturas de recreio)
- Criar uma fundação de apoio ao empreendedorismo com delegações em todos os países Lusófonos à qual me iria dedicar nos intervalos das viagens - 80 milhões
- Aplicar em fundos de médio risco (10% ao ano) 50 milhões

174 milhoes já foram.. sobram 9 milhões... hum, isto não é fácil!

- Comprar uma casinha nos arredores de Lisboa com quintal e um barbecue - 1 milhão
- Comprar um aviao para me levar à ilha (a tal). Não sei o preço disto, mas 8 milhoes devem dar.
Os meus custos de exploração, ou seja despesas correntes serão financiados com parte dos juros dos 50 milhoes aplicados em fundos. Se os fundos derem, como espero, 10%, deixo lá 4% para compensar a inflação fazendo com que o montante nao se desvalorize, e retiro 6%.

6% de 50 milhoes sao 3 milhoes. 3 milhoes por ano é o que tenho para gastar na minha vidinha corrente... bolas, ainda é massa!! não há meio disto acabar!?!??

Agora percebo o olhar preocupado e triste do Bill Gates na entrevista com a Judite de Sousa! E eu que pensava que era pela desilusão da entrevistadora não ser a Catarina Furtado!

Não me posso esquecer de comprar uma entrevista com a Catarina Furtado.

Thursday, February 02, 2006

Bonequices

Isto:













Deu nisto:



















As similaridades entre a caricatura do líder e a reacção dos seguidores é extraordinária. Será que se tivessem feito a caricatura com o Maomé a ser "bonzinho" o Hamas começava a negociar a paz?

Mas a memória não pode ser curta. Estou curioso para saber como vai reagir a igreja católica. Neste momento devem estar a pensar nas barbaridades que disseram quando se publicou uma caricatura do papa com um preservativo no nariz.

Mas da maneira como isto anda não me surpreendia ouvir um cardeal a dizer "É inaceitável que estes muçulmanos terroristas não aceitem a liberdade de imprensa"... e dize-lo de preservativo no nariz? Isso sim seria ousado e um exemplo de fairplay!

Petroleos

Mendes Bota pede ao Presidente da Republica que pare o negócio que o governo está a preparar com a Repsol para exploração de petroleo e gás natural na costa algarvia.

O melhor argumento é este: "Temos de saber a que distância vai ficar a plataforma da costa, pois não podemos arriscar poluição visual para os nossos turistas"... diz Mendes Bota.

Onde é que estava este homem quando começaram a construir os prédios em armação de pera?

Independentemente de quem tem razão neste caso do petroleo, acho extraordinária a hipocrisia vinda de pessoas que há anos "representam" os interesses da região. É como vir agora o Bush dizer que o Irão não pode ter armas nucleares.

Até podem ser as palavras certas, mas claramente são ditas pelas pessoas erradas.

Existem 2 tipos de vinhos

O mau e o fixe!

Isto é o mais longe que vou na avaliação de vinhos... hoje! Porque amanhã já terei tido a minha primeira aula do curso de vinhos dos Goliardos e, apartir daí, um post sobre este tema nunca terá menos de 650 caracteres.

Wednesday, February 01, 2006

Presentes por abrir

Há 5 anos que no topo do meu monitor mora a seguinte frase "O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam o presente".

Apetece-me dizer que às vezes esquecemo-nos de o abrir!!!