115 anos de consciência
Morreu há uns dias a mulher mais velha do mundo. Era portuguesa.
Nem sequer dois meses tinham passado desde que deixou de ser a segunda mais velha do mundo para passar a ser a primeira mais velha do mundo. Lembro-me desse dia, o dia da coroação, o dia em que a muler mais velha do mundo (que era indiana) morreu, lembro-me do reporter ter descoberto a nova rainha da velhice, portuguesa, na sua aldeia, 115 anos depois, e com ar de júbilo lhe perguntar "óh minha senhora, então como vai festejar o facto de ser a partir de hoje a mulher mais velha do mundo?"
E a senhora descoberta agora, 115 anos depois, com ar de velha sim, mas visivelmente espantada pela pergunta, responde: "Festejar o quê? festejar pela outra senhora ter falecido?"
Senhor reporter, a pergunta que se impunha logo a seguir era: "A partir de que idade é que se passa a ter este nível de lucidez?"
Hoje há outra mulher mais velha do mundo, e certamente há outro reporter... à descoberta!
Nem sequer dois meses tinham passado desde que deixou de ser a segunda mais velha do mundo para passar a ser a primeira mais velha do mundo. Lembro-me desse dia, o dia da coroação, o dia em que a muler mais velha do mundo (que era indiana) morreu, lembro-me do reporter ter descoberto a nova rainha da velhice, portuguesa, na sua aldeia, 115 anos depois, e com ar de júbilo lhe perguntar "óh minha senhora, então como vai festejar o facto de ser a partir de hoje a mulher mais velha do mundo?"
E a senhora descoberta agora, 115 anos depois, com ar de velha sim, mas visivelmente espantada pela pergunta, responde: "Festejar o quê? festejar pela outra senhora ter falecido?"
Senhor reporter, a pergunta que se impunha logo a seguir era: "A partir de que idade é que se passa a ter este nível de lucidez?"
Hoje há outra mulher mais velha do mundo, e certamente há outro reporter... à descoberta!
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